quinta-feira, 11 de setembro de 2008

GROWTH FETISH parte 02

TEORIA SOBRE ORIGENS E MÍDIAS...

Sobre a origem desse fetiche, eu tenho pouquíssimas informações, mas creio que veio da america (EUA), pois é de onde veio a cultura da ginástica de academias combinado com outros elementos como dominação, sadomasoquista e fisiculturismo.

O movimento GF female muscle é pequeno, praticamente imperceptível diante da cultura do erotismo ao qual temos, mas vejo um pequeno crescimento com relação a isso, principalmente na área artística, mais especificamente nos quadrinhos. Desde a década de noventa fomos apresentados por uma enchurrada de “super mulheres” heroínas e vilãs.


Uma das principais representantes deste segmento é com certeza a Mulher Hulk ( She-Hulk no original ) criada por Stan Lee e John Bucema em 1980, uma versão feminina do Hulk. Sua história era assim: Jennifer Walters, a prima de Bruce Banner (o Hulk), era uma simples advogada que após um atentado a sua vida recebe o sangue do único doador disponível, seu parente, que lhe concedeu uma considerada parcela do poder de seu alter ego monstruoso.

O resultado é que a pacata advogada se transforma numa bela gigante esmeralda com força sobre-humana. Ao contrario de seu primo ela controla sua transformação, no entanto sua personalidade se altera deixando-a menos desinibida.

Sua melhor fase foi a escrita e desenhada pelo artista John Byrne que a colocou no Quarteto Fantástico e posteriormente fez suas hilárias histórias solo.

Atualmente é uma das personagens mais populares da editora Marvel, talvez uma indicação de que o GF esteja ganhando adeptos.

Mulher Hulk é a única GF no mainstream dos quadrinhos embora tenha surgido outras como Fúria (Rampage) criada pelo próprio John Byrne quando ele fazia histórias do Superman para DC comics uma cientista que após um acidente se transforma numa gigante de pele dourada. Fairchild da série Gen 13 da Wildstorm ( na época ligada a editora Image) uma colegial nerd que se torna uma amazona adolescente. Titânia, arqui-inimiga da Mulher-Hulk e outras.

O lugar de onde vemos este fetiche em abundância é na própria internet através de webcomics (histórias em quadrinhos via internet.) ou contos escritos.

Na minha “busca” por meu fetiche, encontrei sites como LH-Art onde há histórias em quadrinhos variadas com mulheres musculosas. Infelizmente a maior parte do conteúdo do site é pago e não disponho de recursos para fazer pagamentos via internet, de qualquer forma, eu o recomendo pois tem áreas gratuitas onde se pode ler algumas histórias..

Para minha surpresa me deparei com webcomics de artistas que fazem histórias independentes de personagens de growth fetiche. Dentre eles estão Manic, com a história de Stellar uma enfermeira inglesa que ao “se tocar” transforma-se numa gigante alienígena.

Já outro que cito várias vezes aqui é David C. Mattews, um bom artista de mulheres fortes, que tem uma considerada galeria de personagens como Satin Steele e Tetsuko. E não me esquecendo de artistas como LEE criador de AltaWoman, Joe Kurz e outros...

No meu próprio Deviant art onde exibo trabalhos meus, tem artistas que fazem muitas cenas de crescimento muscular de vários estilos, de Mangá a 3D.

Em outras mídias é um pouco mais complicado transpor este fetiche, por ser algo extremamente diferente de tudo. Em filmes é quase inexistente há não ser os independentes que produzem videos e os colocam na internet, mas nada bem produzido. Já na animação é outro meio a se explorar bem mais compensador, já que se trata de um fetiche de algo fictício. Não é difícil encontrar no You Tube animações da Mulher Hulk, vindas de episódios do seriados do Incrível Hulk dos anos 80, 90 e mais recentemente, sua aparição no desenho do Quarteto Fantástico. Em outras séries podemos destacar a “Três Espiãs Demais”, "Padrinhos Mágicos", "Tiny Toons" e outros. É evidente que estas seqüências não são voltadas especificamente para o fetiche em si, mas são bons exemplos do potencial da animação como ferramenta.

Atualmente os que admiram o Growth Fetiche, dependem de artistas independentes que realmente levam a sério seu gosto e compartilham isto com outros. Grande parte desse material é precário mas transmite bem o que quer mostrar, imagino se houvesse um meio de dar mais recursos a estes artistas esforçados, teríamos uma boa parcela de vídeos eróticos de nível profissional.



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